quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Embreagado no sonho que acabara de passar na sua frente ele senta-se no sofá e pensa. Ela ainda confusa com o que havia acontecido, pensa no que já passou, no sofrimento da primeira vez que ele partiu. Ele está aflito, não sabe bem certo o porque de ela ter saído daquele jeito. Ela chega em seu apartamento, joga a bolsa no sofá, os sapatos no canto da escrivaninha e vai para seu quarto, se joga na cama e começa chorar. Ele ainda sentado no sofá, sente uma lágrima escorrer dos seus olhos, traçar o desenho do seu nariz, delinear a sua boca, escorrer pelo seu queixo e cair entre seus dedos que se encontram enlaçados um no outro. Ela sente que o que fez foi o melhor, mas logo em seguida nota-se o sentimento de arrependimento, e pega seu celular. Ele deita no sofá e ali adormece. Ela pensa em ligar. Ela disca o número dele. Ele desperta com o toque do celular. Ela dá de cara com o celular ocupado. Ele percebe que a voz não é estranha, e logo em seguida se dá conta de quem está no outro lado da linha. Ela desiste na primeira tentativa, e leva esse sinal de ocupado como um sinal para não ligar. Ele está falando com sua noiva no celular, ela diz sentir saudades e pergunta como vão os negócios.
[Capítulo 3]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Ainda com seus corpos juntos quase formando um só, dois corações estão extremamente acelerados. Sabem que não podem ultrapassar seus limites, ainda que o amor entrelaçado naquele abraço era tão grande. Passaram-se minutos e os dois não querem soltar, mas sabem que não será possível ficar uma enternidade, ainda que a vontade de ambos seja a de ficar ali para o resto de suas vidas. Então ela afrouxa seus braços e lentamente os dois se afastam, as mãos dela que estavam repousada em seu peito, percorre vagarosamente até se afastarem totalmente. As mãos dele vem de suas costas até a sua cintura, onde num caminho perfeito desliza, e moldando ali estaciona. Ela está de cabeça baixa, quando ele retira sua mão direita da cintura e leva até o seu queixo onde lentamente ele ergue. Agora seus olhares estão fixos, eles brilham com toda intensidade, ela sabe o que sente, sabe que ali o amor é verdadeiro e nunca deixou de existir, ele, ele a deseja como nunca desejou alguém, deseja seus lábios, sua pele, seu calor, o seu amor. Ali estão congelados mais uma vez , o desejo de ser eterno novamente vem e os cerca, como se estivessem rodiados por arames farpados e não poderiam movimentar um dedo se quer. Um relampago quebra o silêncio e num susto os dois se afastam. Ela com os dedos mergulhados nos fios de seus cabelos se vira tentando disfarçar o receio de não poder ter feito o que tanto desejava. Ele fica parado olhando para ela, esperando mais uma atitude e tê-la novamente em seus braços. Ela pega sua bolsa que se encontra jogada no canto do sofá e em um olhar de despedida, apenas um olhar, ela desvia-se dele e vai embora. Ele sem ação, só observa o seu grande amor indo embora, dois passos até a janela ele consegue ainda avistar ela atravessar a rua e desaparecer na esquina.


[Capítulo 2]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quase um filme.


Ele foi embora deixando com ela um bilhete com o endereço de seu rumo e um chocolate amarrado com um laço verde na ponta da carta. 3 meses depois ela está fora de seu país trabalhando com fotojornalismo para uma revista bem conceituada, morando em um apartamento pequeno, simples mas aconchegante. Ela manda cartas para Ele que está longe dali. Ele resolve pegar um avião e através do endereço da carta ele chega até onde ela está. É noite de Natal e ele chega de surpresa com um panetone e uma garrafa de vinho nas mãos, ele toca a campainha. Ela abre a porta e surpresa fica ali de pé na porta olhando para ele durante 1 minuto e o recebe com um forte abraço. Ela está dando uma festa entre amigos, e ainda surpresa convida-o para entrar e o apresenta à John, Kate, Josh, Brian e Samanta e então ele se junta com ela e seus amigos na ceia de Natal. Passa um bom tempo, ele percebe ficar tarde e diz ter que ir. Lá fora está nevando muito, ele pega os casacos que deixou pindurado no lado da porta, se despede de seus novos amigos e entrega a ela um pedaço de guardanapo com um endereço, mais uma vez, mas agora dessa vez é do Hotel onde está hospedado. No dia seguinte ele lhe manda uma mensagem a convidando para tomar um café da manhã perto do hotel, ela vai ao seu encontro. Logo após o café eles passeiam pela cidade e comentam sobre suas novidados desaba uma chuva e os dois sem onde se proteger ficam encharcados. Decidem ir para o Hotel. Ele a empresta uma muda de roupa, que por sinal fica folgada no corpo dela. Ela diz sentir frio e ele a abraça forte.

[Capítulo 1]

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quero te dizer a palavra certa.


Porque você me faz andar na contramão? Vamos seguir o caminho seguro, pelo espelho e se perder na contramão, mais uma vez. Pareço contigo normal e do avesso. Já é hora de assumir todas emoções e abrir o coração:Quero te ver brilhar no céu, quero de ver seguir em frente, te proteger do frio e depois da chuva apreciar contigo o arco-íris próximo e o sol, trazendo a clara luz iluminando o seu sorriso. Meu amor, eu fico aqui tentando encontrar os sentimentos mais sinceros. Tudo é você. É seu perfume que eu trago na memória. Quando penso em alguém é por você que eu fecho os olhos. Tudo me faz lembrar você. Descer montanhas, as curvas das estradas, um perfume bom, mudanças de tom, refrão de amor, verdades e segredos. E até hoje não houve um só dia que eu não me lembrasse de você. A fome de amar é real. Quero acreditar em você como acredito em mim, pareço contigo sem mais nem por quê. Falar é complicado, mas já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado e amar não é ter que ter sempre certeza, então vamos seguir nossas pistas com toda incerteza e nunca deixar nossa luz se apagar. Daqui pra sempre é assim que tem que ser. Sinceramente ainda acredito o dia que seremos melhores, melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo. Preciso de você assim. A gente esquece que o amor é tudo e não nos cobra nada. Então, só quero saber do seu, do nosso amor.
[Músicas J. Quest]

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Adeus tempestade.


Está voltando tudo ao seu devido lugar. As peças estão voltando a se encaixar, o medo estou começando a encaixotar e até pensando jogar no mar. O vento soprando ao meu favor, sinto a calmaria chegando e a felicidade prevalecendo outra vez. Alguns arrependimentos, por atitudes tomadas em meio a tempestade, mas afinal, também sou uma constituinte da grande espécie "homo sapiens sapiens" e se fossem tão perfeitos não haveria algum objetivo aqui na terra.

Falando em arrependimento:

Segundo Pedro Bial, "é um inutil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás". Ou como dizem os crédulos, "só me arrependo do que não fiz", que por sinal é hipócrita da parte daquele que a usa, pois, talvez não se arrependa na hora, mas uma hora ou outra o arrependimento vai estar presente na vida desse ser e ele se arrependerá de ter proferido essa "bendita" frase um dia. Eu creio que o arrependimento é necessário, para uma liberação do perdão lá dos céus o ser humano tem que se arrepender de seus erros. E olha as vantagens do arrependimento: Além de receber o perdão, você tirará um peso da consciência_é uma proposta mais tentadora do que aquelas de Polishop, bem mais. Ah, lembre-se: Muitas vezes há um preço, então, antes de pensar em errar lembre-se do que pode vir depois. Então meu medo tenta sair novamente da caixa. Mas aí é outra história.